Justiça determina que Twitter, Instagram e Facebook apaguem as fotos de Marília Mendonça no IML

19 de abril de 2023, 12h32, por Amanda Ramalho

Mesmo com inúmeros pedidos de amigos e familiares, incluindo a mãe Marília Mendonça, dona Ruth Moreira, muitos usuários compartilharam as fotos da cantora morta no IML pelas redes sociais.

Agora, as plataforma digitais e redes sociais como Instagram, Facebook e Twitter são obrigadas, por determinação da Justiça, e atendida em caráter de urgência, a excluirem todas as publicações de imagens com o conteúdo das autópsias da rainha da sofrência.

Caso as fotos continuem circulando pela web, a multa diária é de R$10 mil. As empresas têm 24 horas para cumprir a obrigação - que está valendo desde a última segunda-feira, dia 17, às 20h.

"Tornem indisponível, retirem, excluam e impeçam novas publicações de fotos do corpo da falecida Marília Dias Mendonça extraídas do laudo do exame cadavérico e de autópsia realizado pela Polícia Técnico-Científica do estado de Minas Gerais", descreve o comunicado.

Agentes da Superintendência de Informações e Inteligência Policial da Polícia Civil de Minas Gerais ainda buscam o responsável pelo vazamento.

Um jovem de 22 anos foi preso em Santa Maria, no Distrito Federal (DF), na última segunda-feira, por compartilhar, através do Twitter, as imagens de Marília e dos cadáveres de Gabriel Diniz e Cristiano Araújo (que morreram em trágicos acidentes).

Um jovem de 22 anos foi preso na última segunda-feira (17), em Santa Maria, no Distrito Federal (DF), por compartilhar, por meio do Twitter, as imagens de Marília Mendonça e também dos cadáveres de Gabriel Diniz e Cristiano Araújo, cantores que morreram em acidentes trágicos. Ele confessou e disse que buscava por engajamento nas redes sociais.

Entenda o caso

Segundo o "GLOBO", os primeiros rastros indicam que as fotos foram captadas de um computador dentro da unidade policial.

A família de Marília Mendonça criou um canal para receber denúncias sobre quem está compartilhando as fotos.

Vale reforçar que a veiculação de imagens de uma pessoa morta configura crime de vilipêndio a cadáver, e a pena pode chegar de 1 a 3 anos de reclusão.

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