Ludmilla admite sofrer preconceito: "não é mimimi"

18 de julho de 2018, 13h50, por Alexandre Murari
Divulgação

Capa da edição deste mês da revista Joyce Pascowitch, que já está nas bancas, a funkeira Ludmilla rasgou o verbo ao falar sobre racismo que sofreu e ainda sofre. "Já sofri muito e ainda sofro [preconceito]. Teve marca que queria uma cantora para representá-la, mas por ser negra disse que eu não servia. As pessoas tentam tapar o sol com a peneira, mas ainda acontece demais. Não é mimimi", afirmou a cantora.

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Nascida na periferia do Rio de Janeiro, em Duque de Caixas, a cantora também falou sobre a sua relação com a beleza e autoestima. "Cresci achando que meu cabelo era errado, o mais feio do planeta e andava com várias pessoas que alisavam. Ter cabelo cacheado ou crespo não existia para mim", diz ela. "Hoje, aprendi a usá-lo e entendi que todos nós somos bonitos, basta a gente botar para fora e confiar mais na gente."

Lembrando que, por conta de comentários racistas no carnaval de 2016, a socialite Val Marchiori terá que pagar uma multa de 10 mil reais para a funkeira.