Joss Stone é deportada do Irã: "nos colocaram na lista negra"

04 de julho de 2019, 15h04, por Amanda Ramalho
Divulgação

A cantora Joss Stone passou recentemente por uma situação bem delicada no Irã.

Devido a um mal entendido, enquanto visitava o local como turista, as autoridades entenderam que ela estava no país para uma apresentação - o que é proibido por lá. No Irã, uma mulher não pode fazer show solo, somente no meio de bandas ou orquestras.

Mesmo afirmando que não descumpriria nenhuma lei, a inglesa e sua equipe foram deportados.

Joss explicou tudo o que aconteceu através de um vídeo e afirmou que em momento algum foi tratada mal pelos funcionários.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

So , our very last country on the list was Iran . We were aware there couldn’t be a public concert as I am a woman and that is illegal in this country. Personally I don’t fancy going to an Iranian prison nor am I trying to change the politics of the countries I visit nor do I wish to put other people in danger. However, it seems the authority’s don’t believe we wouldn’t be playing a public show so they have popped us on what they call the ‘black list ‘ as we found out when we turned up to the immigration hall. After long discussions with the most friendly charming and welcoming immigration people the decision was made to detain us for the night and to deport us in the morning. Of course I was gutted. So close yet so far, this moment broke a little piece of my heart. Then I realised the silver lining was bright. I told them my story and explained my mission, to bring good feeling with what I have to give and show those who want to look, the positives of our globe. All with the understanding that public performance wasn’t an option in this scenario. I still have to walk forward towards that goal some way some how. And of course music is my driver. Doesn’t mean we have to brake any laws though. There is music everywhere. Even here, we just have to play by there rules and they have to believe we will. It’s a trust thing. They were so kind to us, at one point I started to question it. The question whirled around my head, were they just luring is into a false sense of security so we would walk into our jail cells quietly with out a drama? Nope , these people are genuinely nice kind people that felt bad that they couldn’t over ride the system. They didn’t speak English so well so the translator Mohamed, who clearly had a lovely soul conveyed the message that they hoped we would go to embassy to sort it all out and come back, they were refusing us entry with a heavy heart and were so sorry. After Mo had left, the officers kept telling us sorry. They said sorry all the way through this process and kept saying this till we got on the plane they were sending us away on. We were the ones that should have been apologising for not having our correct paper work. The ball

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"Eu sabia que não poderíamos fazer um show, pois sou uma mulher e isso é ilegal neste país. Pessoalmente, não gosto da ideia de ficar em uma prisão iraniana, nem de tentar mudar a política dos países que visito, e nem quero colocar outras pessoas em perigo. No entanto, parece que as autoridades não acreditaram que realmente não faríamos um show. Então eles nos colocaram no que eles chamam de ‘lista negra’, como descobrimos quando chegamos à sala de imigração. Depois de discussões longas com os agentes mais simpáticos e encantadores, foi tomada a decisão de nos prender durante a noite e nos deportar de manhã. Claro que eu fiquei arrasada. Tão perto e tão longe, este momento quebrou um pedaço do meu coração. Mas então eu percebi o lado bom da coisa.

[…] Eles foram muito gentis com a gente, e eu até comecei a questionar isso tudo. A questão ficou na minha cabeça, estariam eles apenas criando uma falsa sensação de segurança para que pudéssemos entrar em nossas celas silenciosamente sem fazer drama? Não, essas pessoas são genuinamente simpáticas e se sentiram mal por não poderem ir contra o sistema. Eles não falavam inglês muito bem, então o tradutor Mohamed, que claramente tinha uma bela alma, transmitiu a mensagem de que esperavam que fôssemos à embaixada para resolver tudo e voltássemos, eles estavam recusando nossa entrada no país com muito pesar. Depois que Mohamed foi embora, os policiais continuaram nos pedindo desculpas. Eles pediram desculpas durante todo o processo e continuaram dizendo isso até que chegamos ao avião no qual nos mandaram embora. Nós que deveríamos estar pedindo desculpas por não termos a papelada correta".

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