Nesta segunda-feira, 04, a Justiça do Rio de Janeiro determinou o bloqueio de quase três milhões da conta da funkeira Anitta. A medida faz parte de um processo movido por Kamila Fialho, ex-empresária da cantora carioca.

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O valor definido pela juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, corresponde à diferença da multa de quebra de contrato cobrada pela empresa de Fialho, K2L.

A quantia ficará em uma conta judicial até que sejam julgados os processos envolvendo as duas partes, que brigam na Justiça desde 2014. Fialho acusa Anita de não pagar a multa pelo rompimento de contrato e a cantora acusa a ex-empresária de desviar R$ 2,48 milhões, fato que ainda não foi comprovado.

Em julho de 2015, Anitta já tinha feito um depósito judicial de R$ 3 milhões, mas um segundo depósito deveria ter sido feito pela correção do valor, mas a cantora não o fez.

A defesa de Anitta chegou a mover uma ação de suspeição contra a juíza por não concordar com a decisão, mas os desembargadores responsáveis por julgar a ação entenderam que os atos julgados por Castro são válidos.

Anitta rompeu com a empresária em 2014 para assumir o comando de sua carreira. Na época, ela afirmou que adquiriu o conhecimento para gerenciar a carreira e sentiu a necessidade de trabalhar sozinha por não encontrar alguém em quem pudesse confiar de "olhos fechados". Segundo o advogado de Fialho, o valor da causa pode passar de R$ 30 milhões, incluindo a indenização e o ressarcimento pelos ganhos cessantes.

A assessoria de imprensa da cantora afirmou que, segundo o advogado João Mestieri, que a representa, a juíza não poderia julgar o caso por ter "uma arguição de suspeição sob análise da 9ª Câmara Cível. Nesse caso, enquanto a imparcialidade da juíza é analisada pelos desembargadores, deveria ela se abster de atuar no processo, que se encontra suspenso até que o tribunal decida a suspeição", afirma.