Anitta revela diagnóstico da 'doença do beijo': o vírus Epstein-Barr

05 de dezembro de 2022, 13h55, por Amanda Ramalho

Foi através do documentário "Eu" produzido pela atriz Ludmilla Dayer, que Anitta revelou que foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, da família do herpes vírus, popularmente conhecido como o causador da "doença do beijo".

Além dessa descoberta recente (há 2 meses), a artista também fala sobre a luta contra a esclerose múltipla, ocasionada, segundo ela, pelo vírus.

"Quando a gente começou todo esse contato, e saíram os resultados, eu estava com o mesmo vírus da Ludmila em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, por tudo isso eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou. Ela foi uma bênção na minha vida e só alegria. Uma coisa que ela falou é que a gente fica muito mais sensível em perceber pessoas que estão no mesmo caminho. As pessoas só vão no momento delas, no tempo delas", disse Anitta.

A mononucleose infecciosa, conhecida como "doença do beijo", é causada pelo vírus Epstein-Barr através da saliva. Apesar do nome, além do beijo, a doença pode ser transmitida através do compartilhamento de escova de dentes, copos ou talheres usados por uma pessoa infectada.

Os sintomas mais comuns da mononucleose infecciosa são parecidos com outras doenças de inverno e é exatamente por isso que é preciso ter cuidado para que ela não evolua.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença pode causar febre alta, dor ao engolir, tosse, dor nas articulações, inchaço no pescoço, irritação na pele, amigdalite, fadiga e inchaço do fígado.

É uma doença mais frequente, em grandes cidades, principalmente na época do Carnaval, atigindo pessoas entre 15 e 25 anos.

"A mononucleose infecciosa é a apresentação mais comum da infecção pelo vírus do Epstein-Barr. A maioria das pessoas pega quando ainda é criança e as manifestações são bem mais tranquilas. Quando a pessoa pega na vida adulta, os sintomas são mais pronunciados", esclarece a infectologista Mirian Dal Ben, do Hospital Sírio-Libanês entrevistada pelo "G1".

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o período de transmissão pode durar um ano ou mais e passada a infecção, o vírus se torna inativo no corpo do paciente, mas com a possibilidade de voltar.

Em diversos casos, a doença se manifesta de forma assintomática e muitos podem transmitir sem saber que estão com o vírus. A melhor maneira de confirmar o diagnóstico é através de um exame sorológico para identificar a presença de anticorpos.

Já a esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica caracterizada pela inflamação da mielina, membrana que envolve os neurônios. A inflamação acontece por que o sistema imunológico não reconhece a membrana como parte do organismo e a destrói.

Vale lembrar que na semana passada Anitta fez uma passagem rápida pelo hospital. Foi confirmado que ela estava no hospital, mas não foi falado sobre o motivo.

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