De manhazinha no recanto a onde eu moro
Os passarinhos canoros me acordam em sinfonia
O sabiá regente do sertão inspira meu coração
No compasso da harmonia
E o canário com as vestes de amarelo
Todo garboso e singelo interpreta a poesia
E a natureza toda sábia na essência
Nos retrata a existência do supremo Deus Messias
Ser um caboclo e contemplar a criação
E de joelho no chão agradecer o ar que respira
E respeitar cada ser com muito amor
É muito fácil ser doutor o difícil é ser caipira
E a tardezinha quando vai a luz do dia
Fechando toda a cochia o véu negro aparece
E a lua cheia com estrelas salpicada
Passeando escoltada ela nunca envelhece
E o orvalho lágrimas da madrugada
Deixa a terra molhada e a natureza agradece
E eu caipira recebo da divindade
A paz e a felicidade que vem em forma de prece
Ser um caboclo e contemplar a criação
E de joelho no chão agradecer o ar que respira
E respeitar cada ser com muito amor
É muito fácil ser doutor o difícil é ser caipira
Ser um caboclo e contemplar a criação
E de joelho no chão agradecer o ar que respira
E respeitar cada ser com muito amor
É muito fácil ser doutor o difícil é ser caipira
