A maré contrária me levou
Pra este braço de mar
Na cabeça das ondas, espumas
Redondas a me mergulhar...
A solidão que me maltrata
É a mesma que me alivia
Põe estrelas no meio das noites
E noites no meio dos dias...
E eu me transformo
Em toda lembrança que existe
Resisto ao tempo
Que a vida me insiste...
Vejo pegadas na areia
Mas sei que não são as suas
Vem a tona a imagem dos lagos
Dos risos que abre as ruas...
A cidade pequenina
Onde a gente nasceu
E me fez viajar do meu ninho
Procurando o ninho seu...
E eu me transformo
Em toda lembrança que existe
Resisto ao tempo
Que a vida me insiste...
A jornada é só minha
Eu sei, não tem volta
Me prendo a um passado
Que sempre se solta...em mim...
São tantas lembranças
Que marcam meu rosto vazio
O que me alivia é olhar esse mar
Que é tão parecido com o que me tornei
Calado e sozinho, mas cheio de amor...
TRADUZA PARA OUTRO IDIOMA